Volta a violência na província petrolífera de Cabinda.
Duas facções da FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda), dão conta de duas acções militares diferentes, contra objectivos estrangeiros a operar em Cabinda, com escolta militar do governo de Angola.
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Ontem, notícias davam conta de uma emboscada a um grupo de funcionários da Sonangol, escoltados por militares, que resultou em vários mortos.
Esta manhã, paira a hipótese de se terem verificado não um, mas dois ataques.
Um da FLEC, a Frente de Libertação do Estado de Cabinda, e outro das Forças Armadas Angolanas.
A facção da FLEC, leal a Nzita Tiago, diz que atacou a escolta militar de uma viatura que transportava funcionários de uma empresa de prospecção de petróleo, atingindo 12 pessoas, entre militares e civis.
Por seu lado, a facção da FLEC próxima de Alexandre Tati, diz que foi alvo de um ataque, mas por parte das Forças Armadas Angolanas, fazendo 3 mortos e 2 feridos.
Levanta-se, assim, a hipótese de se terem registado dois ataques.
O governo central de Angola, ainda não se pronunciou, sobre a situação cada vez mais tensa em Cabinda.
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