Moçambique declara tolerância zero ao roubo de medicamentos
O roubo de medicamentos nos hospitais de Moçambique está a lesar, todos os anos, as autoridades em vários milhares de dólares. Uma realidade que obrigou o governo moçambicano a tomar medidas e a declarar tolerância zero ao furto de medicamentos que passa a ser considerado um crime.
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O roubo de medicamentos nos hospitais moçambicanos tem vindo a atingir contornos alarmantes, não obstante ao intenso trabalho de controlo levado a cabo pelas autoridades locais.
Muitos destes medicamentos roubados são depois vendidos ilegalmente nos mercados informais, em condições pouco seguras de manuseio e acondicionamento, para além de serem fornecidos a algumas farmácias privadas.
Sobre esta questão, o ministro da saúde moçambicano, Alexandre Manguele, referiu que um país com as dificuldades de Moçambique "não se pode dar ao luxo de comprar medicamentos tão caros para o nosso povo e os medicamentos serem desviados e aparecerem nas rua e chegamos ao hospital e não temos medicamentos".
Para tentar resolver o problema, que todos os ano lesa o esta o estado em vários milhares de dólares, as autoridades moçambicanas declararam tolerância zero ao roubo de medicamentos nas unidades sanitárias. Alexandre Manguele avançou, ainda, que estes roubos colocam em risco a saúde pública, por essa razão as medidas aplicadas serão disciplinadoras. "Quem roubar medicamentos não espera outra coisa, processos penais, expulsäo e processo crime".
Correspondência Moçambique
Com a colaboraçäo do nosso correspondente em Maputo, Orfeu Liboa.
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