Nações africanas avançam para zona de de comércio livre
A criação de uma zona de comércio livre foi discutida, neste domingo, em Joanesburgo, por vinte e seis nações africanas de três zonas aduaneiras regionais. O objectivo é colocar um ponto final nas burocracias e reduzir de forma acelerada a pobreza no continente.
Publicado a: Modificado a:
A segunda cimeira tripartida do Mercado Comum da África Oriental e Austral - COMESA-, Comunidade da África Oriental - EAC- e Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral -SADC- realizou-se neste domingo, em Sandton, Joanesburgo, e contou com a presença de cerca de duas dezenas de chefes de Estado e mais de um milhar de delegados.
A dominar a ordem dos trabalhos esteve a criação de uma zona de comércio livre que favoreça a população africana, diminuindo ao mesmo tempo a pobreza e desigualdades do continente. Outra das vantagens desta zona de comércio livre passaria pela criação das condições necessárias para o melhoramento das infra-estruturas, incitação ao investimento, e diversificação da capacidade produtiva dos Estados-membros.
O analista político moçambicano, Alves Gomes, reconhece a importância da criação de uma zona de comércio livre, enumera os obstáculos à sua criação, e fala ainda da importância deste projecto, nomeadamente, para a África do Sul.
Alves Gomes, analista político moçambicano
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro