Cabo Verde garante nacionalidade para a sua diáspora em São Tomé e Príncipe
As autoridades de Cabo Verde garantem a centenas de pessoas da sua diáspora em São Tomé e Príncipe a aquisição da nacionalidade cabo-verdiana. Um processo que teria sido pedido por mais de dois mil cidadãos de origem cabo-verdiana neste arquipélago equatorial, 492 processos teriam já sido deferidos.
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Os contratados, cidadãos levados de Cabo Verde para São Tomé e Príncipe, durante o período colonial português estiveram na origem da forte comunidade criola radicada neste arquipélago do Equador.
Uma comunidade que deixara o seu país por vezes em períodos de fome e que em São Tomé e Príncipe ficou muito ligada à área agrícola.
Esta é uma diáspora que se debate com avultados problemas sociais, facto que levou vários sectores a pedirem o envolvimento dos três países implicados, os dois arquipélagos lusófonos e a antiga potência colonial, Portugal.
Por ora as autoridades da Cidade da Praia, nomeadamente o Ministério das comunidades, em coordenação com o Ministério da justiça e o das relações exteriores terão garantido a aquisição da nacionalidade cabo-verdiana a 492 pessoas em São Tomé e Príncipe, revela o site "A semana online".
Domingos Teixeira, representante associativo da comunidade cabo-verdiana na Ilha do Príncipe, ilha que conta com uma elevada percentagem de cidadãos de origem das ilhas da Morabeza conta como tem estado a decorrer este processo ao qual a diáspora criola aderiu em massa.
Domingos Teixeira, representante de associação da comunidade cabo-verdiana no Príncipe
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