Milhares de pessoas manifestaram-se em Angola
Dia de manifestação em Angola. Nas ruas de Luanda, milhares de pessoas aderiram à convocatória do maior partido da oposição, UNITA, que reclama o cumprimento da lei pela Comissão Nacional Eleitoral. As eleições gerais no país estão marcadas para o dia 31 de Agosto.
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Para este sábado estavam convocadas três manifestações em Angola. Mas na capital do país apenas uma foi realizada: o protesto da UNITA, União Nacional para a Independência Total de Angola, o maior partido da oposição.
A contra manifestação convocada para este mesmo dia pelo do MPLA, Movimento Popular de Libertação de Angola, foi desmarcada e os ex-militares adiaram para a próxima semana o seu protesto, igualmente previsto para este sábado.
A UNITA reclama o cumprimento da lei pela Comissão Nacional Eleitoral, organismo que está a organizar as eleições gerais do dia 31.
Avelino Miguel, correspondente em Luanda
Alguns ex-militares, mesmo com o seu protesto adiado, decidiram juntar-se a esta acção da UNITA. Foi o caso do general Silva Mateus, coordenador da Comissão de Ex-Militares Angolanos (COEMA). Silva Mateus que explicou à RFI o porquê do adiamento do protesto dos ex-militares.
Silva Mateus, coordenador da COEMA
Noutro plano, em entrevista a Miguel Martins, a secretária executiva do sindicato dos jornalistas angolanos, Luísa Rogério, mostrou-se preocupada com os condicionamentos impostos aos jornalistas para a cobertura da eleição de 31 de Agosto.
Luísa Rogério, secretária executiva do Sindicato dos jornalistas angolanos
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