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Guiné-Bissau

Liga Guineense dos Direitos Humanos denuncia morte de recruta em violências durante instrução militar

A Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou hoje a morte de um recruta no Centro de Instrução Militar de Cumeré, perto de Bissau, na sequência de violências de que terá sido alvo, juntamente com outros recrutas durante este mês.

Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau
Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau Liliana Henriques / RFI
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De acordo com informações veiculadas por certos órgãos de comunicação social, o processo de recrutamento que decorreu nos últimos três meses e culminou no sábado passado com o juramento à bandeira de um total de 2400 novos militares e paramilitares da Guiné-Bissau, ficou marcado por violências. Segundo as mesmas fontes, os principais alvos das agressões foram pessoas recém-formadas na Academia de Policia em Angola que vieram juntar-se na semana passada aos seus colegas no Centro de Instrução Militar de Cumeré.

Ainda segundo os referidos medias, o balanço destas agressões terá sido de 3 mortos e várias pessoas com sinais visíveis de espancamentos, a Liga dos Direitos Humanos tendo confirmado por seu turno hoje o balanço de um morto. Segundo a RFI pôde apurar junto da Liga dos Direitos Humanos, tratava-se de Lino Regna Nantchongo que exercia as funções de tesoureiro da Direcção-geral de Migração e Fronteiras.

Em entrevista à RFI, Augusto Mário Silva, Presidente interino da Liga dos Direitos Humanos condena essas violências e exige a abertura de um inquérito.

01:22

Augusto Mário da Silva, presidente interino da Liga Guineense dos Direitos Humanos

 

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