Intempéries fustigam a população de Angola
A chuva continua a fustigar Angola, designadamente Luanda e Huambo, no centro, Uíge e Cabinda no norte, assim como o Namibe no sul. Há centenas de desalojados, um óbito e 3 feridos confirmados no Kuando-Kubango, tendo-se igualmente registado o corte de estradas cortadas e de linhas de caminhos-de-ferro.
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De acordo com Faustino Sebastião, porta-voz do serviço de protecção civil e bombeiros de Angola, está a ser aplicado um plano de contingência para as populações afectadas pelas chuvas, nomeadamente em Cabinda, onde se deram as situações consideradas mais graves. Ao indicar que estão previstas mais intempéries para os próximos dias, Faustino Sebastião, dá conta do número "preocupante" de desalojados devido às chuvas.
Faustino Sebastião, porta-voz do serviço de protecção civil e bombeiros de Angola
O período chuvoso que em Angola acontece habitualmente entre Setembro e Abril, tem sido particularmente violento este ano, tendo sucedido a longos meses de seca, designadamente no sul do país, onde a situação foi considerada uma das mais graves das últimas décadas. No seu relatório anual divulgado na passada segunda-feira em Genebra, a Organização Mundial da Meteorologia referiu que Angola teve em 2013 uma das suas maiores secas em 30 anos.
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