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Moçambique

Moçambique : impasse nas negociações Renamo/governo

Teve lugar hoje uma nova ronda negocial entre as delegações do governo e da Renamo, com na agenda as funções, responsabilidade e período de permanência no país da missão internacional, encarregue de monitorizar o processo de cessar-fogo.

Bandeiras da Renamo e Frelimo
Bandeiras da Renamo e Frelimo DR
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Não foram obtidos consensos, pois as partes têm posições distintas, designadamente no que diz respeito à duração da missão : o governo defende 90 dias, enquanto a Renamo que inicialmente propôs a sua permanência até Fevereiro de 2015, acabou por adoptar como alternavia 180 dias prorrogáveis, para garantir que "nem daqui a 40 ou 50 anos se volte à mesma situação" afirmou Saimone Macuiane, chefe da delegação da Renamo, enquanto José Pacheco, seu homólogo governamental e ministro da agricultura, afirmou esta tarde "acredito que hoje possamos fechar o dossier ".

01:33

Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo

Entretanto decorre até 29 de Abril o recenseamento eleitoral com vista às eleições gerais de 15 de Outubro, o director-geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral ou STAE, Felisberto Naífe, faz um balanço positivo do mesmo, e minimisa as acusações da Renamo de irregularidades no processo, em Manica e noutras zonas de influência deste partido, mas não só.

O director do STAE recorda que os três partidos com representação parlamentar estão representaods nos orgãos eleitorais, junto dos quais devem apresentar as suas eventuais reclamações.

01:27

Felisberto Naífe, director-geral do STAE

 António Muchanga, porta-voz do presidente Afonso Dhlakama, que continua em paradeiro incerto e ainda não se recenseou, acusa por sua vez o director do STAE e o governo da Frelimo de crime, por terem decretado o recenseamento eleitoral na época chuvosa, o que segundo ele viola a lei eleitoral.

O também porta-voz da Renamo, refuta ainda as acusações do governo, no sentido de que este partido atacou esta segunda-feira um combóio da mineradora brasileira Vale, na província de Sofala, e atribui o ataque às Forças Armadas de Moçambique.

01:30

António Muchanga, porta-voz da Renamo

 

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