A campanha eleitoral na Guiné-Bissau termina hoje. Ao longo do dia ultimaram-se os preparativos para as presidenciais e legislativas de 13 de Abril. Em Bissau vive-se um ambiente de expectativas, receio e esperança num processo crucial, como fez notar Joaquim Chissano. O antigo presidente da República de Moçambique que chefia a missão de observadores da União Africana nestas eleições gerais.
Os jovens guineenses representam mais de 40% dos eleitores. Estes partilham sonhos e manifestaram-se através de iniciativas durante a campanha como, por exemplo, na fomentação e organização de debates. A nossa enviada especial na Guiné-Bissau, Liliana Henriques, falou com alguns deles.
Vox pop a jovens guineenses
Mais expectante está o politólogo e membro da Associação Ação Cidadã, Rui Jorge, entrevistado pela nossa enviada especial em Bissau, Liliana Henrique, que não se considera pessimista, mas não vê avanços no país.
O politólogo exlpica que "a única coisa que poderemos apontar é a realização, provavelmente no dia 13, estamos a pouco menos de dois dias, das eleições. Se isso acontecer, e correr num ambiente de tranquilidade, podemos renovar as esperanças e pensar na continuidade do processo".
Rui Jorge, politologo e membro da Associação Ação Cidadã
Se não houver eleições, é o fim de todos os sonhos dos guineenses na procura de mudanças esperadas através deste acto eleitoral, disse o politólogo Rui Jorge.
Música e várias sonoridades pintaram este último dia de campanha eleitoral em Bissau. Amanhã é dia de reflexão, antes de serem chamados às urnas os cerca de 800 000 eleitores da Guiné-Bissau, que terão de escolher entre 13 candidatos às presidenciais e 15 formações para as legislativas, este domingo.
Reportagem, fim da campanha na Guiné-Bissau
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