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GUINÉ-BISSAU

Guiné-Bissau: Fernando Vaz aponta o dedo a Ana Gomes e Ramos-Horta

Enquanto se aguardava a divulgação dos resultados preliminares das eleições gerais na Guiné-Bissau, surgiu nova polémica. Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense, apontou o dedo a “personagens que gostavam de deitar gasolina em cima do fogo”, nomeando a eurodeputada portuguesa Ana Gomes e o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Ramos-Horta.

Votação em Bissau a 13 de Abril de 2014.
Votação em Bissau a 13 de Abril de 2014. Liliana Henriques/RFI
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Em conferência de imprensa, Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense, teceu fortes críticas ao representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Ramos-Horta, e à eurodeputada portuguesa Ana Gomes.

Fernando Vaz, que também é ministro de Estado e porta-voz do Governo de transição, acusou a eurodeputada de “contribuir para a confusão” no país ao acusar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental  de patrocinar golpes de estado, numa alusão ao golpe de 12 de Abril de 2012. Por outro lado, louvou a acção da CEDEAO que “mais contribuiu para a pacificação politica”. Um som recolhido pela nossa enviada especial a Bissau, Liliana Henriques.

 

01:22

Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense

Por outro lado, Fernando Vaz acusou o representante da ONU, José Ramos-Horta, de “vir dar lições e orientações politicas aos partidos da Guiné-Bissau, opinando sobre quem acha melhor para o cargo de primeiro-ministro, de Presidente da República e de chefes das Forças Armadas.” Por isso, aconselhou-o a não interferir “nem na vida política nem sobre as chefias das Forças Armadas da Guiné-Bissau”.

01:30

Fernando Vaz, líder do partido União Patriótica Guineense (segunda parte)

Para Rui Landim, politólogo guineense, estas eleições representam uma “grande esperança sobretudo para um eleitorado jovem”. O politólogo sublinha, ainda, que a taxa de participação é histórica, o que significa que “o guineense acredita cada vez mais nas virtudes da democracia”. Uma entrevista concedida a Liliana Henriques.

01:27

Rui Landim, politólogo guineense

No domingo , o país realizou as primeiras eleições gerais - legislativas e presidenciais – desde o golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012. Os guineenses foram chamados às urnas para para escolher entre 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.
 

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