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África

O 1° de Maio de Maputo a São Tomé

Assinalou-se hoje o dia mundial do trabalhador com os seus tradicionais desfiles. Milhares de pessoas saíram às ruas para comemorar este 1° de Maio e reclamar melhores condições de trabalho, melhores salários e menos fossos entre as classes sociais.

O aumento do salário mínimo figura entre as principais reivindicações nos países de África Lusófona.
O aumento do salário mínimo figura entre as principais reivindicações nos países de África Lusófona. Getty images/Per-Anders Pettersson
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Neste rol de reivindicações, Moçambique não foi excepção. Neste dia em que entram em vigor aumentos de 5 a 20% do salário mínimo em 9 sectores de actividade, nomeadamente a função pública, as pescas, a construção ou ainda actividades de serviços não-financeiros, considera-se que permanece muito por fazer. Com efeito, a Organização dos Trabalhadores aproveitou o dia de hoje para denunciar as injustiças laborais, a precariedade dos contratos de trabalho assim como as irregularidades das empresas no que toca aos encargos fiscais.

Mais informações com Orfeu Lisboa.

01:27

Orfeu Lisboa, correspondente da RFI em Moçambique

Tal como em Moçambique, em Angola o debate tem sido dominado ultimamente pela problemática do aumento do salário mínimo. Apesar de algumas faixas da sociedade receberem salários importantes em consonância com o elevado custo de vida no país, a maioria da população permanece na pobreza e com condições de trabalho difíceis como realça Luísa Rogério, dirigente do Sindicato dos Jornalistas Angolanos que se refere, por outro lado, à condição dos jornalistas no seu país.

01:24

Luísa Rogério, dirigente do Sindicato dos Jornalistas de Angola, entrevistada por Cristiana Soares

Na Guiné-Bissau este 1° de Maio está longe de ser festivo nomeadamente para os trabalhadores da função pública que não recebem os seus salários há cinco meses. Estêvão Gomes Có, secretário-geral da UNTG, União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, refere-se às dificuldades que o país atravessa e às expectativas à volta do futuro executivo.

01:25

Estêvão Gomes Có, secretário-geral da UNTG, entrevistado por Liliana Henriques

Em Cabo Verde, o contexto social tem vindo a ser cada vez mais difícil. Ainda ontem, o Instituto Nacional de Estatística revelou que o ritmo de crescimento económico registado no primeiro trimestre deste ano tornou a abrandar. Estas notícias decerto não deverão tranquilizar as organizações sindicais que actualmente denunciam a perda do poder de compra e o congelamento dos salários na função pública.

Mais informações com Odair Santos.

01:35

Odair Santos, correspondente na Cidade da Praia

Em São Tomé e Príncipe, este 1° de Maio está colocado sob diversas preocupações como as negociações à volta do salário mínimo, os tribunais laborais, o novo código do trabalho, a reforma das pensões de aposentações actualmente consideradas muito precárias assim como a questão da higiene e segurança no trabalho, como refere João Tavares, secretário-geral da Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe.

01:34

João Tavares, secretário-geral da Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe, entrevistado por Liliana Henriques

 

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