Contagem decrescente para segunda volta das eleições na Guiné-Bissau
Os eleitores guineenses voltam às urnas neste domingo para a segunda volta das eleições presidenciais. Mas os polícias e militares, nomeadamente, puderam já hoje exercer o seu direito de voto. Enquanto isso a sociedade civil deplora o menor grau de civismo das candidaturas na campanha desta segunda volta.
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O duelo nas urnas oporá José Mário Vaz, antigo ministro das finanças do governo derrubado pelo golpe de Estado de Abril de 2012, apoiado pelo PAIGC, partido histórico, e candidato mais votado na primeira volta, a Nuno Nabiam, candidato independente, embora apoiado pelo PRS, segunda maior força política guineense.
Os militares que vão supervisionar a votação no domingo já exerceram o seu direito de voto. Fernando Bacorim, presidente da comissão regional de eleições de Bissau, refere-se a esta votação de um universo de cerca de 1 000 eleitores, processo que decorreu de forma ordeira.
Fernando Bacorim, presidente da Comissão regional de eleições de Bissau
Por sua vez Filomeno Cabral, coordenador do grupo das organizações da sociedade civil, que está a monitorar o processo eleitoral apela ao cumprimento do código de boa conduta.
Filomeno Cabral, coordenador do grupo das organizações da sociedade civil
Liliana Henriques, enviada especial à Guiné-Bissau, recolheu as observações deste responsável da sociedade civil guineense na expectativa da segunda volta deste domingo.
Filomeno Cabral
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