Interpol segue caso da menor de São Tomé e Príncipe
O ministério da justiça são-tomense confirma a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades no caso da saída ilegal da menor de um ano com um casal francês que a pretendia adoptar. A Interpol também acompanha a ocorrência e isto no intuito de trazer de volta a criança ao arquipélago até a adopção ficar concluída.
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Edite Ten Jua, responsável da pasta da justiça no executivo são-tomense confirma que a urgência é trazer de volta ao país a criança e admite contactos com a França, país de origem dos candidatos à respectiva adopção.
Edite Ten Jua, ministra da justiça de São Tomé e Príncipe
A criança de um ano, orfã de mãe, fora confiada pelo pai, alegando falta de recursos, à Caritas.
Esta instituição, por sua vez, remetera a bébé Leopoldina Vitória Domingues ao casal francês.
Numa altura em que prosseguia ainda na justiça do arquipélago o processo de adopção o casal Jean Sourigues e Angélica Alves Sourigues teria abandonado o arquipélago.
Os candidatos a pais adoptivos teriam conseguido um documento com a impressão digital do pai da menor e assinado alegadamente pelo jurista José Carlos Barreiros e por um magistrado do ministério público, conforme avançou o diário digital Téla non.
A RFI encetou diligências há vários dias junto do Ministério francês dos negócios estrangeiros para apurar o seguimento que as autoridades de Paris dão ao caso.
Por ora a diplomacia francesa escusa-se a prestar declarações sobre o mesmo.
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