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Séao Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe : ADI apresenta queixa-crime no TPI

A Acção Democrática Independente - ADI - do antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada, apresentoiu uma queixa-crime junto do Tribunal Penal Internacional contra os mais altos dirigentes do país, acusados de perseguição política e violação da Constituição.

Levy Nazaré, secretário-geral da ADI
Levy Nazaré, secretário-geral da ADI DR
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Em causa estão o Presidente Manuel Pinto da Costa, o presidente da Assembleia Nacional Popular Alcino Pinto, o primeiro ministro Gabriel Costa, o ministro da defesa e segurança pública Óscar Sousa, e o comandante geral da polícia nacional Roldão Boa Morte. 

No comunicado divulgado ontem (16/06) a ADI pede também que sejam investigados os crimes cometidos durante os 15 anos de "ditadura" entre 1975 e 1991.

Recorde-se que Patrice Trovoada, líder da Acção Democrática Independente e antigo primeiro ministro, após a vitória do seu partido nas eleições legisltivas de 2010, com 48% de votos, foi deposto na sequência de uma moção de censura em Novembro de 2012, e está ausente do país há vários meses.

Em Abril passado Patrice Trovoada anunciou que regressaria brevemente, para entrar em campanha eleitoral com vista às eleições legislativas, autárquicas e regionais, agendadas para o segundo semestre deste ano.

Lévy Nazaré, secretário-geral da ADI denuncia perseguições "sabemos quais são os magistrados do Ministério Público, que estão a mando de Pinto da Costa e desse poder" a convocar os dirigentes e próximos do seu partido, "a preparação de fraude eleitoral com a proibição de divulgação dos resultados após o encerramento das urnas, o que já foi decidido", e refere também que "há um complot para criar problemas ao Patrice Trovoada...e nós tememos a própria integridade física do dr. Patrice, ...cujo pai, o Presidente Miguel Trovoada foi preso durante dois anos, sem julgamento, sem nada, pelo mesmo homem, o mesmo Pinto da Costa".

10:23

Levy Nazaré

Quase em simultâneo com esta queixa-crime um grupo de 11 cidadãos saotomenses enviou uma missiva ao Papa Francisco, Presidente Barak Obama, Ban Ki Moon secretário-geral da ONU, Isaac Murargy secretário-executvo da CPLP e outras individualidades internacionais, para denunciar uma alegada "ditadura fascista" no arquipélago, desde a queda do governo liderado por Patrice Trovoada, que segundo eles foi forçado a expatriar-se.

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