Greve prossegue em Angola no sector da educação
Em Angola continua o braço de ferro entre o ministério da educação e os professores da região da Huíla, do Uíge e do Kwanza-Norte que estão em greve há um mês. Os docentes reivindicam salários em atraso e a alteração do estatuto da carreira.
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As reivindicações dos professores persistem. As províncias da Huíla, do Uíge e do Kwanza-Norte foram as mais activas e onde os professores continuam a boicotar as aulas. Desde o início deste movimento mais de vinte professores já foram presos na província da Huíla e, logo a seguir libertos por decisão do tribunal por faltas de provas de acusação de desobediência às autoridades.
O movimento de protesto já dura há mais de um mês. O sindicato nacional de professores afirma que não há vontade política por parte do governo para atender às reivindicações justas dos professores.
Salários em atraso e enquadramento com base no novo estatuto de carreira de docente, divide o governo e os sindicatos. Segundo o sindicato, o governo faz um tratamento desigual em relação aos professores da capital angolana, Luanda, e das províncias por interesses políticos.
Mais pormenores com o nosso corresponente em Luanda, Avelino Miguel.
Correspondência de Avelino Miguel
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