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ANGOLA/CHILE

Angola e Chile apostam na cooperação Sul - Sul

A presidente chilena, Michelle Bachelet, concluíu em Angola o seu périplo africano que passou anteriormente por Moçambique e África do Sul. O seu anfitrião, José Eduardo dos Santos, enfatizou o facto de o Chile ser a economia mais competitiva da América latina apelando ao reforço da cooperação existente entre os dois países.

Michelle Bachelet, presidente do Chile
Michelle Bachelet, presidente do Chile Reuters
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O périplo de Michelle Bachelet de cinco dias pela África austral passara pela África do Sul onde ela se avistara com Jacob Zuma, o seu homólogo sul-africano.

A imprensa chilena alega que esta visita foi em busca de recursos energéticos e de relações económicas e políticas com un continente praticamente desconhecido dos habitantes deste país sul-americano.

Nesta segunda-feira a segunda etapa do seu périplo teve lugar em Moçambique onde a estadista latino-americana se avistou com o seu homólogo, Armando Guebuza, onde se enfatizara a necessidade do reforço da cooperação em áreas como a formação no sector da saúde.

Já na etapa angolana o reforço da cooperação passa pela cooperação económica, incluindo o estratégico sector do petróleo.

O chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, enfatizou o desejo de uma cooperação abrangente com o Chile, enaltecendo as suas mais valias que poderão ser capitalizadas para a formação de recursos humanos angolanos.

 

01:30

José Eduardo dos Santos, presidente de Angola

Por sua vez a presidente chilena, Michelle Bachelet, sublinhou terem sido identificadas muitas áreas de cooperação que poderiam "render muitos frutos", sublinhando que a cooperação sul-sul ainda não ter sido suficientemente aproveitada.

01:29

Michelle Bachelet, presidente do Chile

A imprensa chilena alega que a escolha de Moçambique e de Angola para este périplo, além da primeira economia do continente negro que é a África do Sul, se prenderam com a proximidade cultural por se tratarem de duas antigas colónias portuguesas, para além das suas reservas de gás e de petróleo, perante o défice energético que travaria o desenvolvimento económico do país.

Angola, segunda economia produtora de petróleo de África, poderia ser uma alternativa para as importações petrolíferas chilenas provenientes actualmente do Equador (45%), Brasil (20%), Canadá (20%), Inglaterra (10%) e Argentina (5%).

 

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