45 ilegais da Guiné-Bissau detidos em Melilla
45 cidadãos da Guiné-Bissau estariam detidos no enclave espanhol de Melilla, norte de África, por suspeita de tentativa de imigração ilegal. As autoridades guineenses prometem tentar o ocorrido através das embaixadas em Espanha, Marrocos e Portugal.
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Um grupo de 45 guineenses teria sido apanhado no domingo pelas autoridades espanholas ao tentar entrar neste território encravado em Marrocos.
Os guineenses em causa encontrar-se-iam num centro de acolhimento de imigrantes acolhendo 800 africanos.
Os clandestinos teriam sido aliciados por uma rede que os teria levado para o Senegal, Mauritânia e Marrocos tendo seguido de barco para Melilla.
De acordo com a Agência noticiosa da Guiné, citada pela agência Lusa, uma outra etapa do périplo teria sido a Líbia, onde alguns teriam sido mesmo detidos, uma viagem em que as mulheres teriam sido coagidas por traficantes a se prostituirem.
Os candidatos à imigração ilegal poderiam ter pago entre um a dois milhões de francos cfa para a viagem entre a Guiné-Bissau e Espanha.
O secretário de Estado guineense das comunidades admite a sua preocupação com o caso. Idelfrides Fernandes promete apoiar os cidadãos em causa, tentando apurar o sucedido junto das embaixadas em Espanha e em Marrocos, não sendo de excluir a intervenção também da embaixada em Portugal.
Mussá Baldé, correspondente em Bissau, tem mais informação.
Correspondência da Guiné-Bissau
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