Terminou a campanha para as eleições gerais moçambicanas de 15 de outubro

Os principais partidos e candidatos moçambicanos, às eleições gerais de 15 de outubro, em Moçambique, encerraram este sábado, as suas campanhas, em diferentes pontos do país. 

Maputo, capital de Moçambique DR

Durante mais de 40 dias de campanha, os três candidatos presidenciais, Filipe Nyusi, da Frelimo, no poder, Afonso Dhlakama, da Renamo e Daviz Simango, do MDM, ambos na oposição, assim como outras 27 formações políticas, defenderam os seus projectos e programas políticos, junto da população, no quadro das eleições gerais, de 15 de outubro, em Moçambique.

Analistas e observadores, que acompanharam a campanha, dizem ser estas eleições, as mais renhidas, dos últimos 15 anos no país, com a presença de observadores nacionais e internacionais, designadamente, da União Africana e da Comunidade lusófona, da CPLP.

O candidato presidencial, Filipe Nyusi, da Frelimo, fez o seu comício de encerramento de campanha, em Maputo, enquanto o candidato da Renamo, Afonso Dhlakama, escolheu Nampula, no norte, para encerrar a sua campanha, e Daviz Simango, do MDM, optou pela segunda maior cidade moçambicana, Beira, no centro de Moçambique.  

Os principais temas de campanha dos 3 candidatos presidenciais e dos 30 partidos políticos, destas eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais, giraram em torno da reconciliação nacional, desenvolvimento e combate à pobreza.

De notar, que Moçambique, vai a eleições gerais, depois de uma longa crise político-militar de quase dois anos, entre as forças governamentais e a milícia armada do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que se refugiou, durante esse tempo, na serra da Gorongosa, no centro do país.

Aliás, esta campanha que agora chega ao fim, foi marcada por vários actos de violência, mas todos os partidos e os candidatos, já prestaram declarações, dizendo que aceitarão os resultados das eleições, quaisquer que sejam os vencedores.

De Maputo , a nossa enviada especial, Cristiana Soares.

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Cristiana Soares, enviada especial a Maputo