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Angola

Para José Eduardo dos Santos a situação em Angola é estável

O presidente angolano José Eduardo dos Santos pronunciou hoje o seu discurso anual sobre o estado da Nação diante dos parlamentares angolanos por ocasião da abertura da 3ª Sessão da III Legislatura da Assembleia Nacional, o Chefe de Estado tendo fixado como sua meta principal a consolidação da paz e da unidade nacional.

Le président angolais José Eduardo dos Santos.
Le président angolais José Eduardo dos Santos. http://pt.wikipedia.org
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Ao considerar que a situação do país é estável, o presidente também abordou a crise económica, a diminuição do preço do petróleo ou ainda as eleições autárquicas cuja realização é reclamada pela oposição. Para José Eduardo dos Santos, antes de se chegar a essa etapa, outros procedimentos serão ainda necessários, pelo que ele não antevê a realização do escrutínio antes de 2017.

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José Eduardo dos Santos em declarações cedidas pela Rádio Nacional de Angola

Entretanto, apesar de serem notas dominantes do debate público, o presidente não abordou a controvérsia em torno da alteração da lei da nacionalidade angolana bem como o escândalo do presumível desaparecimento de cerca de 3 milhões de Dólares de um total de 10 milhões de ajuda financeira que Angola entregou à República Centro-Africana.

Ao comentar esse discurso e apontar o que a seu ver falhou no balanço sobre o Estado da Nação, Vitorino Nhany considera que a decisão de não se realizar por enquanto eleições autárquicas não está relacionada com a falta de tempo, mas sim com a falta de vontade política.

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Vitorino Nhany, Secretário-Geral da Unita na oposição em Angola

Noutra vertente, o que há dias também suscitou reacções foi o discurso do ministro angolano da Defesa no dia 8 de Outubro, por ocasião do dia das Forças Armadas, em que João Gonçalves Lourenço considerou que não há mais guerra em Cabinda, havendo apenas uma "guerra mediática" em volta do enclave.
Este não é contudo o ponto de vista de Nzita Tiago, presidente da Frente de Libertação do Estado de Cabinda- FLEC, que ao contestar as declarações do ministro angolano da Defesa começa por falar do rapto ontem de um combatente da FLEC que foi levado para Luanda e que a família não tem notícias.

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Nzita Tiago, presidente da FLEC

 

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