Moçambique: desarmamento da Renamo não avança
O desarmamento da antiga guerrilha moçambicana voltou a traduzir-se num impasse ao nível das negociações entre a Renamo e o governo de Maputo. O executivo pede ao movimento da perdiz a lista dos seus membros susceptíveis de serem integrados na polícia e no exército enquanto o maior partido da oposição solicita a criação e aprovação de um modelo de integração dos seus homens.
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Este é um ponto basilar do Acordo de cessação de hostilidades rubricado a 5 de Setembro entre o chefe de Estado, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
O chefe da delegação governamental, José Pacheco, chegara a anunciar 300 vagas nas forças de defesa e segurança nacionais para homens do movimento da perdiz.
Esta ronda ocorre após a proclamação na quinta-feira dos resultados oficiais das eleições gerais, ganhas com maioria absoluta pela Frelimo, partido no poder, e o seu candidato, Filipe Nyusi.
Resultados estes que são contestados pela Renamo e também pelo MDM.
Orfeu Lisboa, correspondente em Moçambique, tem mais informação.
Correspondência de Moçambique
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