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Guiné-Bissau

Guineenses optimistas com sua mesa redonda de doadores

Em Bruxelas, o Conselho da União Europeia revogou as sanções que limitavam a cooperação com a Guiné-Bissau, um sinal positivo para a comitiva guineense na véspera da mesa redonda . 

Cadi Seidi, ministra guineense da defesa
Cadi Seidi, ministra guineense da defesa Liliana Henriques/RFI
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O anúnciou foi feito na véspera da conferência internacional de doadores da Guiné-Bissau que começa amanhã em Bruxelas. “A Guiné-Bissau iniciou um novo caminho de paz, reconciliação e desenvolvimento após a realização de eleições e o restabelecimento da ordem constitucional em 2014”, disse a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini.

As sanções que recaíam sobre Bissau, agora revogadas, já tinham sido suspensas em Julho do ano passado após a realização de eleições “eleições livres e credíveis”. Bruxelas parece transmitir à Guiné-Bissau que a União Europeia está disposta a virar a página e a escrever um novo capítulo na cooperação com as novas autoridades guineenses.

Bissau tudo fará para obter apoio para a implementação de reformas e do seu plano operacional de desenvolvimento da Guiné-Bissau para 2015-2020 e, de acordo com a documentação que o Governo guineense levou para a mesa redonda este espera angariar cerca de 427 milhões de euros para projetos prioritários.

Em causa estão os 100 projectos que ainda não têm financiamento da primeira vaga do plano operacional que conta com um total de 208 projetos e um custo estimado de 732 milhões de euros.

A ministra guineense da defesa, Cadi Seidi, que se encontra em Bruxelas para a mesa redonda de doadores, falou ao microfone de Liliana Henriques e demonstrou-se esperançosa nos resultados deste evento.

01:30

Cadi Seidi - Ministra guineense da Defesa

Cadi Seidi, ministra guineense da defesa, comentou ainda os financiamentos que espera obter para o seu sector.

01:21

Cadi Seidi - Sector da Defesa

Por seu turno, Miguel de Barros, activista da organização Tiniguena da sociedade civil, abordou o tema do desenvolvimento do turismo sendo que está nomeadamente prevista uma zona turísitica especial para o arquipélago dos Bijagós mas não só.

01:42

Miguel Barros - Activista da sociedade civil

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