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MOÇAMBIQUE

Executivo da Frelimo e a Renamo continuam de costas voltadas

A centésima-quinta ronda de diálogo entre o governo da Frelimo e a Renamo foi marcada pela divergência quanto à continuidade ou não do mandato da Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares. O governo recusa o prolongamento da missão enquanto a Renamo exige o cumprimento do acordo de cessação de hostilidades assinado em Setembro do ano passado entre o antigo chefe de estado Armando Guebuza e o seu líder Afonso Dhlakama.

Presidente moçambicano, Filipe Nyusi (direita), e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama (esquerda).
Presidente moçambicano, Filipe Nyusi (direita), e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama (esquerda). DR
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Expirou no Sábado passado, o período de 60 dias adicionais concedidos à Equipa Militar de Observadores da Cessação das Hostilidades Militares, EMOCHIN.

José Pacheco, chefe da delegação governamental nas rondas de diálogo com a Renamo, considera que já não há espaço para a prorrogação desta missão que, pela segunda vez falhou, o cumprimento da sua missão de fiscalizar o desarmamento dos combatentes residuais da Renamo nos prazos estabelecidos.

Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo nas negociações com o governo, exige a manutenção dos observadores internacionais à luz dos acordos.

Já é a centésima-quinta ronda de diálogo sem consensos à vista. Uma situação que mantem o ambiente político-militar tenso em Moçambique.

Mais pormenores com o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.

01:33

Correspondência de Orfeu Lisboa

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