20 milhões de Moçambianos recorrem à Medicina Tradicional

Moçambique, tem 25 milhões de habitantes, dos quais, 20 milhões, recorrem, aos serviços da Medicina Tradicional, numa altura, em que plantas medicinais, são exportadas de maneira desregrada.

Camponeses e moçambicanos duma maneira geral sofrem com o impacto ambiental na implementação de projectos agrícolas. Erico Waga/GRAIN

Felisbela Gaspar, Directora do Instituto de Medicina Tradicional, em Moçambique, declarou aos jornalistas, que "na zona de Bileno Macia, tínhamos no campo, esta batata africana, a nascer, em tudo, que era canto; hoje, não temos. Houve uma demanda da procura, onde é que ela ia? 

É a própria Directora do Instituto de Medicina Tradicional moçambicana, Felisbela a Gaspar, a responder, dizendo que: "maioritariamente, para a África do sul, para a Suazilância, e nós, hoje, vamos comprar este produto, na África do sul, a um preço, que poucos de nós, conseguimos, comprar. E não temos, esta batata africana, neste local".

Felisbela Gaspar, defende, ainda, um estudo aprofundado, sobre as plantas moçambicanas, sublinhando que "em Moçambique,  existem cerca de 1.500 (mil e quinhentas) espécies de plantas, no seu todo, metade delas, são medicinais.

Estas espécies medicinais, têm de ser estudadas, justo, para facilitar, qualquer abertura de serviços oficiais, que possam querer usar essas plantas medicinais, em Moçambique. 

Moçambique, tem uma população de 25 milhões de habitantes, sendo que, cerca de 20 milhões, recorrem à Medicina tradicional, pelo que, são apeladas às autoridades moçambicanas, a encontrar soluções, para este problema de exportação desregradas de plantas medicinais.

Com a colaboração do nosso correspondente, em Maputo, Orfeu Lisboa.

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Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo