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Timor-Leste/CPLP

CPLP faz avaliação positiva da adesão da Guiné Equatorial

Em Díli, Timor-Leste, decorreu a 20ª reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), na qual os chefes da diplomacia do bloco avaliaram positivamente o primeiro ano da adesão da Guiné Equatorial.

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Os chefes da diplomacia da CPLP, reunidos em Díli, Timor-Leste, expressaram uma opinião positiva sobre o primeiro ano de adesão da Guiné Equatorial à organização. Em declarações à agência Lusa, todos consideram que o aspecto mais importante na agenda é a questão do ensino da língua portuguesa, destacando os progressos que já ocorreram.

Georges Chikoti, ministro das Relações Exteriores angolano, fez uma avaliação positiva da adesão da Guiné Equatorial mas lamentou que o país não tenha participado activamente nas reuniões ministeriais visto que o seu ministro esteve ausente em Díli.

"É bom que a Guiné Equatorial tire proveito e possa mostrar o que a traz à organização", disse, considerando que "a questão do ensino do português é muito mais importante" do que o debate sobre transformar a moratória sobre a pena de morte numa legislação definitiva.

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Georges Chikoti fez uma avaliação positiva da adesão da Guiné Equatorial

Oldemiro Balói, ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, admitiu que o encontro de Díli permitiu ultrapassar alguma preocupação sobre o ritmo da adesão de Malabo, sendo evidente um "défice de comunicação sobre o que está a acontecer" na Guiné Equatorial.

"Tivemos uma informação positiva que terminou com um apelo da Guiné Equatorial, no sentido da CPLP destacar uma equipa que será financiada pela própria Guiné Equatorial para tornar o processo de adesão ou de consolidação de adesão mais expedito", afirmou.

Sobre o ensino do português, o governante moçambicano ressalvou que o trabalho que tem sido feito "é notável" e que as lacunas são "naturais".

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Oldemiro Balói admitiu que o encontro de Díli permitiu ultrapassar alguma preocupação sobre o ritmo da adesão

Para Murade Isaac Murargy, secretário executivo da CPLP, não há arrependimentos no que toca à adesão da Guiné Equatorial e lembrou que em temas como a língua "não se deve atirar pedras quando alguns membros fundadores da CPLP têm telhados de vidro".

"A Guiné Equatorial vai levar o seu tempo. É um processo. Deram grandes passos, há um noticiário em português", considerou. Murargy acrescenta que "o importante é que os países da CPLP apoiem o novo membro. Não era por deixar Malabo de fora que resolveríamos os problemas da Guiné Equatorial. Temos é que continuar a apoiar a sua evolução", concluiu.

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Murade Isaac Murargy disse não estar arrependido da adesão

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