Tempestade Emily deixa Haiti em alerta máximo
O Haiti se prepara para enfrentar como pode a tempestade Emily, que deve atingir o país entre estas quarta e quinta-feiras. Cerca de mil médicos cubanos, que atendem no país desde o terremoto de 2010, tomam medidas para proteger a população contra um possível surto de cólera após as chuvas.
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“Tomamos uma série de medidas para proteger as pessoas que vivem em zonas de risco”, disse o chefe da missão médica cubana, Lorenzo Somarriba, à imprensa oficial de Cuba. “Uma atenção particular é destinada a controlar uma epidemia de cólera, em situação endêmica no Haiti, e que poderá ressurgir com as chuvas de Emily”, afirmou. Os profissionais de saúde trataram 75 mil pacientes com cólera desde a catástrofe de dois anos atrás.
Na manhã desta quarta-feira, a tempestade se encontrava a 230 quilômetros aos sudoeste de São Domingo e progredia em direção ao oeste a uma velocidade de 22km/h. Na quinta-feira, Emily deve seguir em direção às Bahamas, depois de passar pelo Haiti e a República Dominicana. Os dois países estão em alerta máximo contra furacões e ciclones.
Na terça, uma morte na ilha de Martinica foi provocada pela tempestade, que tem ventos de 85km/h, conforme o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. O centro alerta para a possibilidade de Emily se fortalecer no caminho e provocar chuvas de até 15cm, o que causaria inundações em Porto Príncipe, onde dezenas de milhares de habitantes ainda vivem em barracas improvisadas nas ruas desde o terremoto de 2010.
As autoridades haitianas solicitaram à população que se retire das zonas de maior risco. Já os dominicanos suspenderam todas as atividade de mazer e aquáticas na costa do país.
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