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Canadá/crime

Esquartejador teria enviado restos mortais a escolas de Vancouver

A polícia do Canadá tenta localizar os restos do corpo do estudante chinês esquartejado em Montréal pelo ex-ator de filmes pornô Luka Rocco Magnotta, que continua preso na Alemanha à espera de sua extradição. Na manhã desta terça-feira, a polícia de Montreal informou que a cabeça, a mão e o pé direito da vítima ainda não tinham sido encontrados. Horas mais tarde, duas escolas de Vancouver receberam pelo correio partes de um corpo humano.

Foto do esquartejador canadense, Luka Rocco Magnotta, divulgada pela polícia alemã nesta segunda-feira.
Foto do esquartejador canadense, Luka Rocco Magnotta, divulgada pela polícia alemã nesta segunda-feira. REUTERS/Berlin Police/Handout
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Os pacotes enviados a duas escolas em Vancouver continham uma mão e um pé. A polícia local não pode fazer imediatamente uma ligação direta com Luka Rocco Magnotta, o canadense suspeito de ter matado e esquartejado um estudante chinês.

"A esta altura da investigação, não há indícios da identidade", afirmou a polícia em um comunicado. Os policiais de Vancouver estão em contato com autoridades de Montreal que ainda procuram partes do corpo do chinês Jun Lin, de 32 anos.

Uma mão e um pé foram enviados à sede de partidos políticos em Ottawa e o tronco foi encontrado em uma mala deixada atrás do apartamento de Luka, em Montreal.

O canadense, de 29 anos, foi detido em uma lan house em Berlim na segunda-feira quando surfava na internet em sites que divulgavam o caso. O gerente do local identificou o canadense e chamou a polícia. Um porta-voz do tribunal de Berlim afirmou que Luka Magnotta não se opõe à sua extradição para o Canadá

Vídeo

Outro trabalho difícil da polícia canadense é retirar da internet o vídeo que mostra a ação do ex-ator pornô. Até a o FBI, a polícia federal americana, está no caso para tentar identificar e responsabilizar os sites que divulgam o vídeo na internet. Mas os esforços têm sido em vão.

O vídeo, que mostra toda ação do crime seguida de cenas de sexo e canibalismo, continua acessível para os internautas. Ontem, durante entrevista coletiva, a polícia de Montreal insistiu para que os mais curiosos evitem assistir o vídeo porque as imagens são extremamente repugnantes.
 

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