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Isaac/furacão

Isaac vira tempestade tropical, mas toque de recolher é mantido

A passagem do furacão Isaac pela cidade de Nova Orleans, no estado da Louisiana, exatamente sete anos após a devastadora passagem do furacão Katrina no mesmo estado, deixou o governo americano em alerta máximo. Mas no final do dia de ontem, o furacão de categoria número 1, a mais fraca de todas, foi rebaixado para a categoria de tempestade tropical.

Um barco é levado pelas águas após passagem do Isaac no Mississippi.
Um barco é levado pelas águas após passagem do Isaac no Mississippi. Reuters
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Carolina Bonadeo, correspondente da RFI em Nova York

Até o momento, o Isaac fez um vítima fatal e deixou um homem desaparecido, mas o número de pessoas desalojadas e os danos não se aproximaram nem de perto do caos que o furacão Katrina causou em 2004. O furacão Isaac foi um grande teste para os diques e todas as construções, que custaram quase 14 bilhões de dólares, feitas nos últimos anos para protegerem a cidade de Nova Orleans e evitar que um novo desastre, como o Katrina de 2004, voltasse a acontecer. E Nova Orleans passou, e muito bem, no teste.

O prefeito da cidade, Mitch Landrieu, declarou toque de recolher e pediu que as pessoas não saíssem às ruas entre o por do sol e o amanhecer. Mas ele mesmo, o prefeito, deu entrevistas durante o dia comemorando o sucesso dos novos diques e reconhecendo que os riscos deste furacão, que ao longo do dia virou uma tempestade tropical, eram baixos.

O furacão Isaac perdeu intensidade ao longo desta quarta-feira, quando seus ventos caíram para a velocidade de 110 km/hora. Os meteorologistas preveem que a tempestade continuará enfraquecendo nas próximas 48 horas, mas como ela se desloca muito lentamente, a uma velocidade de apenas 9 km/hora, ainda há riscos de enchentes nos estados da Louisiana e na fronteira do Alabama, na Flórida e, eventualmente, no sul do Arkansas.
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, depois da passagem do Isaac pelo Mississipi e pela Louisiana, cerca de 500 mil pessoas ficaram sem energia elétrica e pelo menos 3 mil pessoas tiveram que deixar as suas casas para evitar maiores riscos.
 

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