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EUA/Convenção Democrata

Discurso de Michelle Obama emociona democratas

O primeiro dia da convenção do Partido Democrata, em Charlotte, na Carolina do Norte, pode ser considerado um sucesso. Um dos personagens mais populares do governo de Barack Obama, a primeira-dama Michelle Obama emocionou a plateia com um discurso político, dirigido às mulheres e à classe média. Ela encerrou o primeiro dia do evento que irá oficializar a candidatura de seu marido às eleições presidenciais americanas.

A primeira-dama, Michelle Obama, durante discurso na Convenção do Partido Democrata nesta terça-feira, nos Estados Unidos.
A primeira-dama, Michelle Obama, durante discurso na Convenção do Partido Democrata nesta terça-feira, nos Estados Unidos. REUTERS/Jim Young
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Com a colaboração de Carolina Bonadeo, correspondente da RFI em Nova York.

O papel da primeira-dama americana, Michelle Obama se parecia com o da mulher do candidato adversário, o republicano Mitt Romney: conquistar o voto das mulheres para o marido nas eleições presidências de novembro. Ambas iniciaram seus discursos contando histórias sobre o início da vida pessoal e das dificuldades de um jovem casal iniciando uma vida a dois. Mas logo no início, Michelle marcou a diferença da família Obama com a família Romney: “Vocês veem, Barack e eu crescemos em famílias que não tinham muito dinheiro ou posses materiais, mas que nos deram algo muito mais valioso - seu amor incondicional", afirmou a primeira-dama.

Para deixar a diferença ainda mais clara, disse: "vejo Obama chorando sobre cartas de pessoas sofrendo para pagar tratamentos e contas (…) temos tanto ainda a fazer por essas pessoas". E no golpe final, falou diretamente de dinheiro: "para Barack, sucesso não é quanto dinheiro você ganha, mas a diferença que você faz na vida das pessoas."

Michelle Obama não falou em desemprego ou economia, os temas mais espinhosos dessas eleições americanas. Mas a primeira-dama emocionou o público na Carolina do Norte ao falar do tempo, e dizer que seu marido, o presidente dos Estados Unidos, precisa de mais quatro anos no governo para botar em prática as políticas necessárias.

O discurso pode não ter convencido a América, mas emocionou os democratas, que a aplaudiram por vários minutos.

 

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