Suspeito detido por planejar ataque contra EUA não era ligado à Al-Qaeda, diz família

A família do suspeito de planejar um atentado contra os Estados Unidos, preso ontem pelo FBI, afirma que ele não era um radical. O homem de 21 anos, natural de Bangladesh, foi preso em Nova York pelo quando tentava explodir uma bomba no prédio da Federal Reserve Bank, o Banco Central americano, a poucos metros do World Trade Center, palco dos atentados de 11 de setembro. Segundo a justiça americana, o suspeito teria ligação com a rede Al Qaeda.

Quazi Mohammad Rezwanul Ahsan Nafis, de apenas 21 anos, é suspeito de planejar atentado terrorista em Nova York. REUTERS/Twitter

O suspeito terrorista foi preso na quarta-feira com 450 quilos de explosivos na frente do prédio do Federal Reserve Bank, em Nova York. Ele chegou a tentar acionar a bomba que não funcionou. Na verdade, o FBI o seguia há meses e havia neutralizado os explosivos. As autoridades americanas garantem que em nenhum momento a população correu algum risco.

A promotora Federal do Brookly informou que Quazi Mohammada Rezwanul Ahsan Nafis, de Bangladesh, chegou aos Estados Unidos em janeiro de 2012 com a intenção de cometer um atentado.

Ele tinha ligações com a Al Qaeda no estrangeiro e tentou entrar em contato com integrantes da rede nos Estados Unidos para criar um célula terrorista, mas foi descoberto pelas autoridades. Segundo a promotora, o suspeito divulgou na internet um manifesto dizendo que queria "destruir a América".

A família de Nafis acordou esta manhã em Daca, capital de Bangladesh, com a notícia da prisão. O cunhado dele diz que antes de imigrar para os Estados Unidos o suspeito, filho de uma família da classe média e estudante em engenharia elétrica, nunca tinha mostrado sinais de radicalização e era um muçulmano praticante, que rezava 5 vezes por dia.