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Cuba/eleições

Fidel Castro aparece em público para votar em eleições cubanas

O ex-presidente cubano Fidel Castro foi a surpresa do fim de semana. Depois de ser dado como morto várias vezes, o líder de 86 anos reapareceu em Havana, neste domingo, para votar nas eleições legislativas. Fidel votou na seção eleitoral n° 1, na Praça da Revolução, onde ele sempre votou antes de ficar doente, em 2006, e passar o poder a seu irmão, Raul castro. A última vez que o líder tinha aparecido em público tinha sido no dia 21 de outubro passado.

Fidel Castro vota em Havana nas eleições legislativas de domingo, 03 de fevereiro de 2013.
Fidel Castro vota em Havana nas eleições legislativas de domingo, 03 de fevereiro de 2013. REUTERS/Ismael Francisco/Cubadebate
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Segundo a Agência Nacional de Informação, Fidel Castro chegou para votar às 17 horas da tarde, pelo horário local na seção eleitoral no centro da capital cubana. Uma foto publicada na imprensa local mostra Fidel caminhando de bengala e usando uma camisa estampada e blusa preta e conversando com diversos eleitores.

Cerca de 8,5 milhões de cubanos foram convocados para votar e eleger 612 membros da Assembléia Nacional, entre eles o atual presidente, Raul Castro, e seu irmão Fidel.

A oposição boicotou a eleição e não apresentou nenhum candidato. A votação também vai eleger 1.269 delegados para as 15 assembleias regionais. A eleição deve confirmar a hegemonia do Partido Comunista Cubano.

Depois da eleição, a nova Assembleia Nacional vai escolher o Conselho de Estado, o órgão executivo do país. Os cerca de 30 integrantes desse Conselho vão eleger o presidente no próximo dia 24 de fevereiro e, salvo supresa de última hora, Raul Castro será reeleito.

A votação marca pela primeira vez em mais de 50 anos o retorno à um limite de dois mandatos consecutivos de 5 anos para o dirigente do país, de acordo com as novas medidas impostas às lideranças cubanas. Em caso de reeleição, Raul Castro, deverá ficar no poder até 2018. Depois, o comando do país deverá passar para as mãos de uma nova geração de políticos.

Sem candidatos e sem acesso à mídia controlada pelo estado, os dissidentes cubanos pediram para os eleitores boicotarem as eleições.

 

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