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Brasil/Estados Unidos

Patriota se encontra pela primeira vez com John Kerry

O chanceler brasileiro viajou para preparar a visita da presidente Dilma Rousseff em outubro. Desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, esta é a primeira vez que um presidente brasileiro será recebido com pompa na Casa Branca, o que demonstra a intenção de Barack Obama de dar um novo impulso às relações entre os dois países

Encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e o secretário de Estado, John Kerry
Encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e o secretário de Estado, John Kerry State Department photo
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Raquel Krähenbühl, correspondente da RFI nos Estados Unidos

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, se encontrou pela primeira vez com o secretário de Estado Americano, Jonh Kerry. Os dois começaram a preparar o terreno para a visita de Estado da presidente Dilma Roussef ao presidente Barack Obama, que acontecerá no dia 23 de outubro. Apenas os principais parceiros estratégicos dos Estados Unidos têm esse privilégio, que, para muitos, chega com um certo atraso.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o último brasileiro a ser recebido com pompas em Washington em 1995. Lula, que muitas vezes irritou os Estados Unidos com sua política externa, nunca foi recebido por uma cerimônia militar em sua chegada ou convidado para um jantar na Casa Branca. Por isso, o momento é um marco para a diplomacia brasileira. Patriota espera que o encontro dê novo impulso a relação entre os dois países:
"Não é um evento trivial. É um evento que reflete a importância atribuida pelo governo Obama ao relacionamento com o Brasil."

O secretário Kerry elogiou o Brasil, que vem se destacando cada vez mais no cenário internacional. Os dois chanceleres concordaram sobre a importância de fortalecer o Diálogo de Parceria Global - um projeto com mais de 30 mecanismos de consulta e cooperação entre os dois países que engloba temas ligados a diversas áreas como ciência, tecnologia, energia, comércio e economia. "Uma das coisas que esperamos como resultado desse Dialógo é que mais pessoas viajem dos Estados Unidos ao Brasil e do Brasil aos Estados Unidos e que nossos laços sejam fortalecidos", declarou o secretário de Estado americano.

Assuntos globais também fizeram parte da discussão na sede do Departamento de Estado Americano. Patriota reafirmou que o Brasil quer contribuir para uma solução pacífica e diplomática na Siria. Ele negou que haja interesse nos Estados Unidos em lidar com o conflito sirio pela via militar: “Toda a ênfase é na busca de solução diplomática”, afirmou.
 

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