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Ebola/EUA

Segunda enfermeira a se curar do ebola nos EUA deixa hospital

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (28) que a segunda enfermeira infectada pelo vírus ebola no país se curou e deve deixar o hospital ainda hoje. Amber Vison contraiu a doença em Dallas, no Texas, trabalhando no tratamento de um paciente liberiano infectado.

A segunda enfermeira norte-americana diagnosticada com ebola, Amber Vinson, sendo transportada para o Emory University Hospital em Atlanta, nos Estados Unidos. 15/10/14 .
A segunda enfermeira norte-americana diagnosticada com ebola, Amber Vinson, sendo transportada para o Emory University Hospital em Atlanta, nos Estados Unidos. 15/10/14 . REUTERS/NBC5-KXAS TV
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O hospital de Emory, em Atlanta, onde Amber recebeu o tratamento, informou que ela foi declarada como curada no dia 24 de outubro. A enfermeira deve participar de uma coletiva de imprensa com sua equipe médica hoje, mas não conversará com os jornalistas, precisou o comunicado da instituição.

A contaminação de Amber gerou uma onda de paranoia nos Estados Unidos porque ela fez uma viagem de avião depois de ter informado o Centro americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) que estava com febre. O órgão autorizou a viagem, e 24 horas depois emitiu o diagnóstico de infecção da enfermeira. Depois, o CDC reconheceu que jamais deveria ter permitido que Amber viajasse.

Paciente liberiano

Amber Vison e a enfermeira Nina Pham foram contaminadas ao participar do tratamento do paciente liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu vítima do ebola no dia 8 de outubro. Nina foi declarada curada no dia 24 de outubro, quando recebeu alta.

Desde o início da epidemia, nove pessoas receberam tratamento contra o ebola nos Estados Unidos, entre eles, oito americanos. Até agora, o único infectado a não sobreviver no país foi o paciente liberiano.

EUA reavaliam imposição de quarentena

Após uma onda de críticas, os Estados Unidos anunciaram novas medidas para controlar os viajantes que chegam de países africanos afetados pela epidemia, principalmente médicos e voluntários. O CDC vai classificar os passageiros de acordo com uma escala de risco que varia de um a quatro, mas desistiu de impor quarentena.

Cerca de cem pessoas chegam ao país por dia da Libéria, da Serra Leoa ou da Guiné. Desde o início do ano, os três países registraram cerca de 5 mil mortos pelo vírus.

Depois da descoberta do primeiro caso da doença em Nova York, três Estados anunciaram a quarentena imediata de todos os viajantes que chegarem dos países atingidos, mesmo na ausência de sintomas do ebola. Depois de receber inúmeras críticas, o Estado de Nova York voltou atrás na decisão. Nova Jersey e Illinois mantêm a medida.

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