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Angola/Enclave de Cabinda

Luanda pretende travar manifestação de activistas

A manifestação de 29 de Julho tem como objectivo exigir a libertação imediata dos pelo menos quatorze activistas e dois militares detidos desde 20 de Junho, bem como dos três defensores de Direitos Humanos detidos em Cabinda a 14 de Março, destes apenas Marcos Mavungo continua preso, estando os outros dois em liberdade condicional.

DR
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O Governo Provincial de Luanda exige provas da existência legal dos "jovens de vários extractos sociais" que subscreveram a convocatória desta manifestação, para exigir a libertação incondicional dos dezanove presos políticos em Luanda e Cabinda, sob o lema "chega de prisões arbitrárias e perseguições políticas em Angola".

Adolfo Campos, membro do Movimento dos Jovens Revolucionários de Angola, foi um dos cinco activistas que assinaram a carta endereçada ao Governo Provincial de Luanda no passado dia 13 de Julho, para prevenir da realização da manifestação, em conformidade com a lei e afirma que esta vai mesmo realizar-se, pois foram cumpridos todos os trâmites legais.

 

PRESIDENTE ORDEM DOS ADVOGADOS DE CABINDA INTIMIDADO

Arão Bula Tempo, presidente da Ordem dos Advogados de Cabinda, detido a 14 de Março no enclave com o seu cliente Manuel Biongo, ambos indiciados de colaboração com estrangeiros, para constranger o Estado angolano, está em regime de liberdade condicional desde 13 de Maio, enquanto o defensor de Direitos Humanos Marcos Mavungo, acusado de rebelião continua detido.

 Estas detenções ocorreram no dia em que estava prevista uma manifestação para denunciar violações de Direitos Humanos no enclave

01:29

Dr. Arão Bula Tempo

Arão Bula Tempo diz "estou sendo intitmidado... e a viver um momento infernal" e afirma que um polícia membro dos serviços de inteligência foi o autor dos actos, relatados à Polícia de Investigação Criminal e ao Procurador.

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