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Angola

Governo provincial proíbe manifestação em Luanda

O governo provincial de Luanda proibiu a manifestação convocada pelo Conselho Nacional de Activistas, auto-intitulado "defensores dos direitos humanos" em Angola, para os dias 11 e 12 de Novembro.

Activista angolano detido a 20 de Junho, Luaty Beirão.
Activista angolano detido a 20 de Junho, Luaty Beirão. AFP FOTO / STEPHANE DE SAKUTIN
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A manifestação pacífica a exigir a demissão do Presidente angolano José Eduardo dos Santos convocada para dias 11 e 12 de Novembro foi proibida pelo governo provincial de Luanda, alegadamente, por questões de segurança.

Num momento em que o debate pela libertação dos 15 presos políticos, detidos a 20 de Junho, se alastra além-fronteira angolanas, várias personalidades angolanas, ligadas ao regime instalado em Angola, têm vindo a apelar para a libertação dos jovens detidos.

Na crónica do escritor angolano ao Jornal O GloboJosé Eduardo Agualusa descreve que; "ao pressionar Luaty para que ponha termo à greve de fome não estaremos nós, de certa forma, a cumprir a agenda do regime? Uma greve de fome é uma forma de luta extrema que visa, em primeiro lugar, devolver a consciência ao agressor, dar-lhe a possibilidade de reflexão e de redenção. Neste caso está a resultar."

Desde segunda-feira data de publicação da petição "Pela intervenção do Governo português na libertação de Luaty Beirão", foram recolhidas mais de 7500 assinaturas. A petição assinada por um grupo de intelectuais, políticos e artistas portugueses e internacionais e que veicula uma mensagem aberta e dirigida ao ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.

 

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