Para Dilma, espionagem americana na Petrobrás tem motivação econômica
Em nota oficial publicada nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff cobrou esclarecimentos do governo americano sobre as recentes denúncias de que a Petrobrás teria sido alvo de espionagem. Segundo ela, “a Petrobrás não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro”.
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A presidente ainda afirmou que o episodio mostra que o monitoramento realizado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA não tem relação com ameaças terroristas, “mas interesses econômicos e estratégicos”. A nota termina com uma declaração de que o Palácio do Planalto tomará todas as medidas necessárias para proteger o país, o governo e suas empresas, sem, no entanto, especificar que medidas seriam essas.
Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, foi aos EUA para se encontrar com a assessora-chefe de Segurança Nacional da Casa Branca, Susan Rice.
O governo brasileiro já afirmou que, se não forem dadas explicações satisfatórias, Dilma pode cancelar sua visita a Washington, marcada para outubro.
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