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Copa do Mundo

Secretário de Esportes do Brasil promete estádios “prontos” até a Copa

Em entrevista ao jornal Le Monde na edição deste sábado (29), o secretário de Esportes do Brasil, Luis Fernandes, rebate as críticas em relação à organização da Copa do Mundo que começa no próximo dia 12 de junho. Para Fernandes, em qualquer torneio desse porte surgem preocupações.  

Detalhe das obras no estádio Itaquerão em São Paulo.
Detalhe das obras no estádio Itaquerão em São Paulo. REUTERS/Nacho Doce
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Em uma entrevista que ocupa uma página inteira do caderno de esportes do jornal Le Monde, o secretário de Esportes do Brasil, Luis Fernandes, defende a organização da Copa do Mundo no Brasil e minimiza os problemas. “Antes de todas as Copas do Mundo, sempre houve preocupações. Esse já foi o caso da África do Sul. Eu mesmo verifiquei nos arquivos oficiais da FIFA”, declarou o secretário.

Sobre os estádios, que têm sido alvo de inúmeras críticas por causa dos atrasos na entrega, Fernandes também tem uma resposta ensaiada. “O estádio de Manaus foi inaugurado no dia 9 de março. O estádio de Cuiabá será inaugurado até o fim do mês. Os dois outros que estão atrasados são os de São Paulo e de Curitiba. O primeiro já estava praticamente pronto antes do acidente com o teto e será entregue em abril. O segundo será entregue entre o fim de abril e o começo de maio”. Ou seja, pouco mais de um mês antes do início do Mundial.

Padrão FIFA

Questionado sobre  as exigências da FIFA, o secretário de esportes disse que o Brasil e a entidade têm algumas “divergências sobre questões técnicas como a drenagem do gramado”. Mas, de forma geral, prevalecem os interesses comuns. Repetindo o discurso do governo e dos organizadores do evento, como o ex-jogador da seleção brasileira Ronaldo, Fernandes afirmou que “a Copa do Mundo representa uma oportunidade formidável para modernizar infraestruturas não apenas para o futebol”.

O jornal Le Monde tem publicado com frequência reportagens sobre os preparativos para o Mundial. Em um dos textos, o diário francês afirmava que estádios como a Arena da Amazônia corriam o risco de se transformarem em “elefantes brancos” após o fim do torneio.

Na entrevista, o jornal volta a insistir no assunto. Em resposta, Fernandes afirma que a maioria dos estádios será reaproveitada pelos clubes locais. No caso de Brasília, o Mané Garrincha poderá ser também utilizado como centro de convenções ou espaço para espetáculos. Mas sobre o destino da Arena da Amazônia, ele não deu mais detalhes.

Brasil x Argentina

Fernandes aponta a Holanda como seu rival favorito para enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final. “Eles nos eliminaram em 1974 e 2000, mas nós os vencemos em 94 e 98”, disse. “A final desejada pelos brasileiros é contra a Argentina”.

 

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