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Brasil/Ebola

Governo brasileiro descarta casos de ebola, mas reforça vigilância nas fronteiras

O governo brasileiro anunciou que vai reforçar a partir desta sexta-feira (8) a vigilância nos portos, aeroportos e fronteiras para garantir a segurança sanitária em caso de entrada de pessoas contaminadas com o vírus do ebola em seu território. Brasília afirma que não há casos da doença no país até o momento, mas segue a tendência de várias nações, em estado de alerta diante da epidemia que já matou cerca de mil pessoas no continente africano.

O ministro brasileiro da Saúde, Arthur Chioro, tentou tranquilizar a população diante da epidemia de ebola.
O ministro brasileiro da Saúde, Arthur Chioro, tentou tranquilizar a população diante da epidemia de ebola. Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil
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O ministro brasileiro da Saúde, Arthur Chioro, se pronunciou novamente sobre as medidas tomadas pelo país para conter a epidemia. Segundo ele, mesmo se nenhuma vítima de ebola foi detectada no Brasil até agora, o controle deve será reforçado. “A elevação do quadro de emergência internacional significa um alerta mundial para manutenção da cooperação internacional para que se restrinja o problema aos países que estão tendo o surto”, comentou o ministro, que havia dito durante a semana que os portos e aeroportos do país já estavam sendo monitorados. Chioro também ressaltou que, em caso de suspeita, o Brasil tem como transportar os pacientes com toda segurança, sem que isso represente um risco para o restante da população.

Em entrevista à RFI esta semana, o secretário de Vigilância em Saúde do ministério brasileiro da Saúde, Jarbas Barbosa, disse que “pelas características do vírus Ebola, a possibilidade que ele se propague ao Brasil é muito pequena”.

Mesmo assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou por meio de um comunicado que os escritórios da organização nos portos, aeroportos e fronteiras estão em “estado de alerta”. Um documento sobre a prevenção do vírus também foi colocado à disposição do público no site da entidade. 

O ministério brasileiro da Relações Exteriores indicou nesta sexta-feira que enviou medicamentos no mês de junho para Guiné, onde a epidemia da doença começou. Um novo carregamento de remédios foi enviado esta semana para a Libéria e Serra Leoa, os dois outros países mais atingidos. O Brasil também fará uma doação de R$ 1 milhão para a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesta sexta-feira a OMS decretou estado de emergência de saúde pública mundial diante da epidemia da febre hemorrágica, que já deixou cerca de mil mortos no oeste da África.

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