PJ volta atrás na decisão de demissão colectiva
Associação sindical dos profissionais da Polícia Judiciária Cabo-verdiana anunciou que depois de ponderada discussão os funcionários da PJ não vão avançar, para já, para a demissão em massa como foi anunciada durante a última greve de 48 e reiterada por diversas vezes.
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A Associação sindical dos Funcionários da Investigação Criminal da Polícia afirma que decisão de demissão em bloco foi adiada, tendo em conta “a actual situação de criminalidade” vivida no arquipélago e pelo "respeito à sociedade, que é a única que sofre na pele as consequências da demissão".
No comunicado, a Associação Sindical dos profissionais da Polícia Judiciária, critica o Ministro da Justiça, José Carlos Correia e a Direcção Nacional da PJ que tinham anunciado a aprovação no final do mês de Julho do estatuto, da grelha salarial, e do quadro de transição na PJ. A associação Sindical diz desconhecer a sua aprovação ou não.
Durante a última greve de 48 horas os profissionais da PJ tinham ameaçado coma demissão colectiva por não concordarem com a proposta salarial que foi apresentada pelo Governo. Os dirigentes da associação sindical avançaram que os inspectores da PJ fazem parte do quadro especial, por isso, devem ser remunerados como tal.
A 21 de Julho, em Santo Antão, o primeiro-ministro, José Maria Neves garantiu que os agentes da PJ vão ter aumento salarial em função das possibilidades do país.
Correspondência de Odair Santos
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