Alceu Valença esquenta o inverno parisiense
O pré-carnaval do artista pernambucano Alceu Valença é na Europa. Depois de passar por Lisboa, ele se apresenta nesta quarta-feira em Paris, no New Morning. Alceu vem “matar saudades” da cidade onde se apresentou pela primeira vez há 33 anos.
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O pré-carnaval do artista pernambucano Alceu Valença é na Europa. Depois de passar por Lisboa, ele se apresenta nesta quarta-feira em Paris, no New Morning. Alceu vem “matar saudades” da cidade onde se apresentou pela primeira vez há 33 anos.
Alceu não economiza palavras, elogios ou críticas. Para ele, o reconhecimento pela UNESCO do frevo como patrimônio imaterial mundial, não leva a nada, pois as rádios em Pernambuco não tocam mais o ritmo. Ele denuncia a massificação, a imposição de músicas vindas dos Estados Unidos.
Alceu Paiva Valença nasceu em São Bento do Una, em 1° de julho de 1946 em São Bento do Una, nos limites do sertão pernambucano com o agreste. Sempre inovador, ele foi o primeiro a misturar ritmos regionais, como os maracatus, cocos e repentes, com as influências do rock: guitarra, baixo e sintetizadores.
O sucesso nacional vem em 1980, com o LP Coração Bobo. Outro marco em sua carreira foi a série de shows “O Grande Encontro”, ao lado de Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho.
Alceu fala também com paixão de seu projeto de filme Cordel Virtual/Luneta do Tempo, onde casa o imaginário de suas músicas com imagens e muita poesia. “Eu tenho um olhar cinematográfico e isso se revela em minhas canções”, explica.
Alceu Valença fala com exclusividade para a Rádio França Internacional
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