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Música/França

Novo disco de Carla Bruni chega hoje às lojas

O novo disco da ex-primeira dama Carla Bruni, "Little French Songs", chega às lojas nesta segunda-feira, 1° de abril de 2013. Em uma entrevista publicada no site do jornal Le Journal du Dimanche, ela confessou ter feito uma canção para o seu marido, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, mas negou ter criticado François Hollande em uma faixa do álbum. Já a atual primeira-dama, Valérie Trierweiler, teria escrito uma crítica do best seller erótico "Cinquenta Tons de Cinza" que ameaça causar mais uma polêmica.

A cantora e ex-primeira dama da França Carla Bruni em concerto de lançamento do disco em Berlim.
A cantora e ex-primeira dama da França Carla Bruni em concerto de lançamento do disco em Berlim. REUTERS/Markus Schreiber/Pool
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Duas canções do novo disco de Carla Bruni já foram muito analisadas pela mídia francesa. Em "Raymond", ela canta seu amor por Nicolas Sarkozy. Já em "O Pinguim", a cantora descreve um personagem pouco simpático que muitos acreditam ser o atual presidente da França, François Hollande.

"Levando-se em conta a importância do amor nas nossas vidas, é difícil para mim não cantar sobre isso. E meu amor é ele (Nicolas Sarkozy)", disse ela ao site jdd.fr sobre a canção "Raymond".

E o Pinguim? "Ela não se endereça a François Hollande, mas a todos os malcriados", diz Carla Bruni.

Na entrevista, a ex-primeira dama se recusou a falar de política mas lembrou o indiciamento de seu marido no caso l'Oréal pelo juiz Jean-Michel Gentil - que não terá direito a uma canção.

"George Brassens escreveu bem sobre os juízes, acho que vou reescutar 'O Gorila'", afirmou. A canção fala sobre um juiz que é violentado por um gorila. "Mas esse indiciamento é doloroso para mim. É uma provação para mim e minha família", acrescentou a cantora.

Cinquenta tons de polêmica

O site francês rue89.fr afirma que uma crítica sobre o best seller "Cinquenta Tons de Cinza" escrita pela atual primeira-dama da França, Valérie Trierweiler, teria sido censurada pela revista Paris Match a pedido do Palácio do Eliseu.

Segundo a reportagem, Claude Sérillon, o novo conselheiro em comunicação de François Hollande, teria considerado que o texto expõe demais a vida privada do presidente. Em sua crítica, Valérie Trierweiler faz alusão a uma liberação sexual provocada pela leitura do romance erótico.

O site também informa que os redatores de Paris Match devem realizar na noite desta segunda-feira uma assembleia extraordinária para tratar do caso. E o diretor de redação da revista semanal teria sido convocado pelos diretores do grupo Lagardère para se explicar. Em tempo: o grupo é proprietário de Paris Match e também da editora JC Lattès, que publica "Cinquenta Tons de Cinza" na França.

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