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França/Bardot

Brigitte Bardot comemora 80 anos longe dos holofotes

Brigitte Bardot festejará seus 80 anos cercada de poucos amigos neste domingo (28), em sua casa em Saint-Tropez, no sul da França. A residência, batizada de “La Madrague”, nome da rede utilizada para pescar atum, foi adquirida em 1958. Neste sábado, a atriz francesa surpreendeu a população ao fazer sua primeira aparição pública em dez anos, no porto da cidade.

Brigitte Bardot no auge da glória e da beleza em 1966 em Las Vegas, depois do casamento com Gunter Sachs.
Brigitte Bardot no auge da glória e da beleza em 1966 em Las Vegas, depois do casamento com Gunter Sachs. AFP PHOTO
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Brigitte Bardot desceu de um Fiat Uno por volta das 19h para cumprimentar a tripulação do navio que leva seu nome e pertence à ONG ecologista Sea Sheperd, que atua em defesa dos animais marinhos. Ela ficou no local apenas quinze minutos, tempo o bastante para atrair uma pequena multidão.

Desde que decidiu abandonar o cinema há 40 anos para defender a causa animal, a atriz prefere se manter afastada dos holofotes. Para comemorar seus 80 anos, Brigitte Bardot "não quis presente", como conta seu amigo e escritor Henry-Jean Servat.

"Peço às pessoas que não me enviem presentes, mas que adotem um cão ou gato abandonado", disse a atriz à rádio francesa Europa 1. "Também peço que comam menos carne para evitar que os animais sejam levados para abatedouros de uma maneira horripilante", disse. “Não peço que virem vegetarianos, mas que comam menos carne”, reiterou.

Neste domingo, a musa do clássico “Et Dieu Créa...la femme” (1956), de Roger Vadim, e seu marido Bernard d’Ormale, receberão apenas os membros de sua Fundação e poucos amigos. Mas a comemoração da data se faz também sem a atriz. Neste sábado, os fãs colocaram mais de 250 buquês de flores na porta de sua casa. Pela manhã, ela também ganhou uma edição especial surpresa da revista que ela edita para sua Fundação. Diversas personalidades, como o ator Jean-Paul Belmondo, deixaram mensagens para a atriz, que apesar de ter se transformado em um ícone do cinema mundial, tem muitos desafetos na França por sua proximidade com a extrema-direita.

Em Saint-Tropez, diversas lojas colocaram na vitrine fotos em sua homenagem. O prefeito da cidade também organizou um festival com programas de TV dos anos 50 e 60 no cinema que a atriz costumava frequentar na época. Diversas exposições também foram dedicadas à atriz durante o verão, e a Cinemateca de Nice exibirá, a partir do dia 1 de outubro, um ciclo com 25 filmes que retratam sua carreira, encerrada em 1973.

Brigitte Bardot canta "Maria Ninguém", em 1964

 

 

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