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FMI/Crise

FMI conta com países emergentes para aumentar seus recursos

O Fundo Monetário Internacional anunciou nesta quarta-feira, 18 de janeiro, que almeja adicionar pelo menos US$ 500 bilhões (mais de 1 trilhão de reais) suplementares para enfrentar a crise da zona do euro e suas repercussões na economia mundial. Para isso, o FMI espera contar com a participação dos países emergentes.

Christine Lagarde, chefe do FMI, confirmou que a instituição precisa reforçar seus recursos.
Christine Lagarde, chefe do FMI, confirmou que a instituição precisa reforçar seus recursos. Reuters
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Segundo uma estimativa da instituição, pelo menos 1 trilhão de dólares (2,2 trilhões de reais) serão necessários para atender as necessidades financeiras globais nos próximos anos. No entanto, atualmente a instituição dispõe de menos de 385 bilhões de dólares que podem ser emprestados aos Estados-membros em caso de dificuldades. Por essa razão, desde já o FMI “gostaria de reunir até 500 bilhões de dólares suplementares”, anunciou o fundo em um comunicado. Mais 100 bilhões de dólares também poderiam ser acrescentados para criar um fundo de segurança.

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Escute a entrevista com nossa correspondente em Washington, Raquel Krahenburg:

Os países da zona do euro já se comprometeram em dezembro a fornecer 192 bilhões de dólares ao FMI, sob a forma de empréstimos bilaterais. O fundo espera que os 308 bilhões de dólares restantes venham de outros Estados-membros, mas também alguns europeus que não fazem parte da instituição, como a República Tcheca, a Dinamarca, a Polônia e a Suécia. O Reino Unido prometeu estudar a proposta, mas exigiu que o montante reunido seja usado para ajudar dos países e não para salvar o euro.

Como grandes colaboradores potenciais, com os Estados Unidos, recusaram participar da operação, o FMI também vai se concentrar nos países emergentes, como a China, a Índia, a Rússia e o Brasil. As autoridades chinesas e brasileiras se mostraram prontas a contribuir, mas em troca Brasília e Pequim pedem para serem levadas em consideração durante as grandes decisões futuras do fundo.

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