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G7/Economia

G7 marca reunião de urgência para discutir crise na Espanha

Os ministros das Finanças do G7, grupo de países que reúne Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália, fazem uma conferência de urgência por telefone, na tarde desta terça-feira, para analisar a crise bancária na Espanha e o crescente risco de quebradeira no sistema bancário na zona do euro.

Espanhola protesta contra instituições financeiras na frente de uma das filiais do Bankia, em Madri.
Espanhola protesta contra instituições financeiras na frente de uma das filiais do Bankia, em Madri. REUTERS/Andrea Comas
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Segundo fontes diplomáticas, a Alemanha, principal credora dos planos de ajuda financeira para Grécia, Portugal e Irlanda, será pressionada a aceitar medidas de crescimento a curto prazo e a flexibilizar as exigências de austeridade sobre as economias mais frágeis do bloco. Além disso, os bancos alemães detêm uma parte significativa de títulos da dívida soberana espanhola. Por outro lado, Berlim deverá aumentar a pressão para que o governo espanhol recorra à ajuda europeia para combater sua crise financeira.

Os Estados Unidos, que presidem atualmente o G7, têm insistido para os europeus adotarem “outras medidas” de estímulo à economia porque “os mercados continuam céticos”.

Na segunda-feira, o ministro das Finanças do Canadá, Jim Flaherty, estimou que os europeus não “agiram suficientemente” para responder aos problemas de capitalização dos bancos e “não criaram um sistema de proteção adequado”. Flaherty disse que os programas de austeridade de alguns países não têm dado resultados positivos.

Fonte: Autorité Bancaire Européenne
Fonte: Autorité Bancaire Européenne RFI

 

 Correntistas continuam sacando o dinheiro dos bancos na Espanha e na Grécia para proteger suas economias em países mais seguros.

Hoje, o premiê espanhol, Mariano Rajoy, fez um apelo por medidas urgentes de crescimento, alegando que o país não vai aguentar pagar por mais tempo os juros cobrados atualmente pelos mercados para rolar a dívida espanhola. Para reembolso em 10 anos, os títulos soberanos espanhois estao pagando 6,4% de rendimento, um valor insustentável para os cofres públicos.

Fonte: Autorité Bancaire Européenne
Fonte: Autorité Bancaire Européenne RFI

 

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