Crise financeira continua tema principal do Fórum de Davos
A reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos abre nesta quarta-feira (22) com 40 chefes de estado e de governo, muitas perguntas e algumas certezas. Entre as certezas, a principal é : a economia mundial está custando a se recuperar da crise. A segunda é a de que países emergentes perderam o fôlego e desaceleram.
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Deborah Berlinck, especial para a Rádio França Internacional
O que há de novo, então ? Uma pesquisa da PricewaterhouseCoppers (Pwc) divulgada terça-feira à noite, em Davos, apontou para uma nova tendência: empresários estão se voltando novamente para as economias dos países ricos em busca da estabilidade. Estão mais avessos às volatilidades dos emergentes.
Com exceção da China, que continua atraindo todos os olhares por conta de um crescimento de 7.7%, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, parceiros do chamado Brics, perderam o brilho. A pesquisa da PricewaterhouseCoppers, feita com 1.344 empresários, mostra que menos empresas este ano estão confiantes na receita que suas empresas vão obter no curto prazo no Brasil: 42% estão confiantes, contra 44% no ano passado. É esse o cenário que a presidente Dilma Rousseff vai enfrentar, ao participar pela primeira vez do encontro de Davos, na sexta-feira.
Dilma virá acompanhada dos presidentes do Banco Central, Alexandre Tombini, e do BNDES, Luciano Coutinho, além dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Desenvovimento, Indústria e do Comércio, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.
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