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China/economia

BC chinês reduz novamente taxas de juros para estimular economia

O Banco Central da China anunciou neste domingo (10), em seu site na internet, a redução de suas principais taxas de juros para diminuir os custos de empréstimos e sustentar o crescimento da economia do país. Esta foi a terceira vez, desde novembro, que o BC chinês adota essas medidas para estimular a segunda maior economia do planeta.

As medidas do BC chinês de reduzir taxas de juros visam estimular a economia.
As medidas do BC chinês de reduzir taxas de juros visam estimular a economia. REUTERS/Montage RFI
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A principal taxa de juros do Banco Central da China (PBoC) teve uma queda de 25 pontos de base, e ficou em 5,10%. A taxa para depósitos de um ano também foram revisados para baixo em 25 pontos de base e foi estipulada em 2,25%. As medidas entram em vigor a partir de segunda-feira (11).

A instituição indicou sua preocupação "para continuar a baixar os custos de financiamento" para as empresas, e "sustentar o desenvolvimento durável e equilibrado da economia real". As decisões eram esperadas pelos analistas, diante da mobilização de Pequim para interromper a forte desaceleração da economia chinesa.

"Neste momento, o ritmo da reestruturação da economia se acelera e as flutuações da demanda externa são muito importantes. A economia chinesa continua a enfrentar uma tendência de baixa", explicou o BC.

Estimular uma economia em desaceleração

Em 2014, a China registrou um crescimento de 7,4%, o índice mais baixo em quase 25 anos. A conjuntura econômica continua a se deteriorar, em um contexto de menos dinamismo do setor imobiliário e da demanda interna, além do grande recuo de trocas externas. Em abril, a atividade do setor manufatureiro voltou a cair.

O Banco Central chinês tem adotado nos últimos meses diversas medidas de flexibilização monetária para aliviar a pressão sobre a atividade econômica.

A instituição já havia reduzido suas taxas de juro em novembro e depois em fevereiro. Outra medida adotada foi a redução do nível de reservas obrigatórias impostas aos bancos chineses, com o objetivo de incitar o sistema bancário a emprestar dinheiro às empresas com taxas mais vantajosas.

Analistas estimam que os esforços ainda são muito limitados e as autoridades do país devem continuar a adotar novas medidas para estimular uma economia que vem perdendo dinamismo.
 

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