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França/ Economia

Crescimento econômico da França surpreende no 1º trimestre

O crescimento econômico da França no primeiro trimestre deste ano foi maior do que as expectativas, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (13). O país teve o crescimento mais expressivo em dois anos. Ao mesmo tempo, a Alemanha desacelerou em relação à velocidade robusta com que se expandiu no ano passado.

Presidente François Hollande teve a boa notícia de um crescimento econômico de 0.6% no primeiro trimestre de 2015.
Presidente François Hollande teve a boa notícia de um crescimento econômico de 0.6% no primeiro trimestre de 2015. REUTERS/Philippe Wojazer
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O crescimento trimestral de 0,6% registrado pela França superou as expectativas do mercado, que eram de uma expansão de 0,4%. O governo francês projetou que sua economia vai crescer pelo menos 1% neste ano, após expandir apenas 0,2% em 2014. Os números desta quarta-feira sugeriram que essa meta pode até ser superada, embora provavelmente não o suficiente para reduzir a taxa de desemprego de dois dígitos.

O presidente francês, François Hollande, ressaltou que a prioridade número 1 do governo continua sendo a queda do desemprego. Ainda assim, o socialista comemorou os números da atividade econômica.

“Pela primeira vez, os resultados do crescimento francês são claramente superiores à média do crescimento da zona do euro, em um primeiro trimestre do ano”, destacou o porta-voz de Hollande. A média no bloco foi de 0,4% entre janeiro e março, na comparação com os três meses anteriores, chegando a uma expansão de 1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Já a Alemanha, a maior economia da Europa, decepcionou ao crescer 0,3%, bem abaixo da taxa de 0,7% registrada no último trimestre de 2014. A expansão econômica da Alemanha pressionou o crescimento da zona do euro como um todo.

Os países que adotam a moeda única se beneficiam neste ano dos preços baixos de energia e alimentos, pelo euro mais fraco e pelos estímulos econômicos do Banco Central Europeu (BCE). Na França, a combinação destes fatores resulta em um maior poder aquisitivo da população: o consumo foi o principal motor do crescimento no país.
 

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