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Revista do Bola de Ouro dedica 20 páginas a Ronaldo 'O Fenômeno'

Quatro dias depois do anúncio comovente de Ronaldo de que vai parar definitivamente de jogar futebol, uma das mais prestigiadas revistas do continente europeu, a France Football, publicou em sua edição desta sexta-feira um especial de 20 páginas sobre o craque brasileiro, com a manchete "Ele era gigante".

Capa da revista francesa France Football destaque para Ronaldo:"Ele era um gigante".
Capa da revista francesa France Football destaque para Ronaldo:"Ele era um gigante". francefootball.fr
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A publicação francesa entrega anualmente o prêmio "Bola de Ouro" para o melhor jogador do continente europeu na temporada, conquistado por Ronaldo duas vezes: em 1997 e 2002. Em seu editorial, o diretor de redação Rémy Lacombe não tem dúvidas sobre a eternidade do jogador.

Ele começa seu texto com o título "Fenômeno para sempre" e faz questão de incluir Ronaldo na sua lista dos dez melhores jogadores de futebol da história. Rémy Lacombe arrisca até em dizer que, se não tivesse tido tantos problemas físicos, o brasileiro teria incluído facilmente em sua galeria de prêmios mais duas ou três taças do Bola de Ouro.

Elogios rasgados é o que não falta do dossiê da France Football. O correspondente em São Paulo Arnaud Courtadon conta que, na última segunda-feira, o Brasil parou para ouvir Ronaldo, que "virou a página com muita emoção e elegância".

O médico francês Gérard Saillant, que operou o joelho do jogador em 1999 e 2000, além de participar da operação de 2008, diz à revista que Ronaldo foi muito corajoso de ter jogado ainda três anos após a última intervenção. "Normalmente os jogadores páram antes", garante o médico.

Colegas e amigos

Nas páginas seguintes, há depoimentos elogiosos de jogadores brasileiros que atuam em clubes de futebol da França, do português Figo, que foi parceiro do brasileiro no Barcelona e no Real Madrid, e ainda do francês Zinedine Zidane, com o qual também jogou no Real. Zizou, como é conhecido na França, não economiza elogios ao seu grande amigo. "Ele foi de longe o melhor jogador de sua geração. Ele era tão bom e tão rápido que às vezes chegava a ser insolente", lança o francês.

A revista completa seu dossiê Ronaldo com uma retrospectiva dos júbilos e das frustrações na carreira do craque. Como bons franceses, eles não esquecem do drama da derrota da Seleção na final da Copa de 1998 e os bastidores da convulsão do jogador, mas sem usar ironias. O que fica é a admiração do craque que dizia não precisar dos jornalistas para existir.
 

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