Brasil e Espanha negam ‘marmelada’ para evitar EUA no basquete

Depois do escândalo no torneio olímpico de badminton, organizadores e os torcedores estão de olho na partida de basquete masculina entre o Brasil e a Espanha, já que a derrota evita o confronto com a seleção dos EUA, favorita à medalha de ouro.

O jogador da seleção brasileira masculina de basquete Tiago Splitter em jogo contra a Austrália. . REUTERS/Mike Segar

A partida de amanhã entre a Espanha e o Brasil vai atrair a atenção não apenas pela qualidade das equipes, mas pela suspeita de uma ‘marmelada’ de um dos times. O vencedor do jogo fica na segunda posição da chave. Ou seja, terá que enfrentar como adversário a poderosa equipe dos Estados Unidos que assegurou o primeiro lugar do seu grupo.

Questionados sobre a possibilidade de perderem de propósito para não encontrares a seleção norte-americana na semifinal, os dois lados negaram veementemente essa hipótese. O treinador brasileiro, Ruben Magano, foi categórico: “Quem calcula não pode ser campeão”.

Do lado espanhol, o dircurso em tom de fair play é o mesmo: «Vamos jogar para ganhar”, declarou o treinador Pau Gasol. Os torcedores espanhóis, porém, parecem estar menos inclinados a abraçar o espírito olímpico. Uma pesquisa do site do jornal espanhol Marca revela que 56,6% dos entrevistados preferem uma derrota da Espanha.

Esses jogos olímpicos de Londres já estão marcados pelo escândalo envolvendo oito atletas chinesas e sul-coreanas acusadas de perderem propositadamente seus jogos para evitarem adversários mais difíceis. As atletas foram expulsas da competição. No basquete, porém, é mais fácil, teoricamente, mascarar uma derrota proposital.