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Copa de 2014

Revista franecsa acusa Catar de "comprar" Copa de 2022

A revista francesa France Football publica na edição de hoje uma grande reportagem investigativa e afirma que a Copa do Mundo no Catar em 2022 foi comprada.

Capa da revista France Football que afirma que o Catar comprou a Copa do Mundo de 2022.
Capa da revista France Football que afirma que o Catar comprou a Copa do Mundo de 2022. .francefootball.fr
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*Colaboração de Lucas Besse para a RFI.

De acordo com a revista francesa "France Footbaall" , diversas evidências de corrupção apontam para uma possível compra de votos na eleição que definiu o Catar como sede da copa do mundo de 2022 no final de 2010.

A reportagem revela que a Fifa  teria provas de que os votos para o país do Oriente Médio, selecionado como país sede do mundial de 2022, foram comprados por 20 milhões de dólares.

Acredita-se que  Mohamed Bin Hammam,  ex-candidato a presidente da entidade, iria dividir a soma de milhões de dólares entre Nicolas Leoz, presidente da Confederação Sulamericana de futebol, Grondona Julio, ex-presidente da Associação de futebol Argentina, e Rafael Salguero, presidente da Associação de futebol da Guatemala.

Outras possíveis evidências estão sendo investigadas pelo procurador americano Michael Garcia. Entre elas, uma revelação feita pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) que confirma a distribuição de um certo número de envelopes aos representantes da união caribenha de futebol em uma reuniao em Trinidad Tobago em maio de 2011. Acredita-se que, dentro dos envelopes, havia uma soma de 40 mil dólares.

Na votação para escolher a sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar levou 14 votos e os Estados Unidos ficaram com 8 votos. À época, a decisão chegou a surpreender vários jornalistas esportivos, pois o Catar não tem tradição no futebol e as condições climáticas com temperaturas elevadas podem ser prejudiciais aos atletas. O país também carece de inrfaestruturas para abrigar a maior competição de futebol do mundo. Mas o Catar contou com uma campanha milionária que incluiu a participação  do craque francês Zinedine Zidane como um dos embaixadores da sua candidatura.

França

A França não fica fora da polêmica. De acordo com a revista, em novembro de 2010, o então presidente do país, Nicolas Sarkozy, marcou um almoço secreto com o príncipe do Qatar, Tamin Bin Hamad al-Thani, o presidente da UEFA, Michel Platini e o presidente do Paris Saint-Germain, Sébastien Bazin. Acredita-se que na reunião foram tratados assuntos como a compra do PSG por um fundo de investimentos do Catar e a criação de um canal de esportes para concorrer com o Canal+, até então o principal canal esportivo da França.

 

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