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Brasil/Copa das Confederações

Copas e Olimpíadas já foram marcadas por protestos

As manifestações no Brasil, que pegam carona na Copa das Confederações para amplificar os protestos contra a alta no preço das passagens dos transportes públicos e os gastos com a organização da Copa do Mundo, não são as primeiras na história do esporte mundial. Conheça os vários eventos esportivos internacionais que também já foram marcados por protestos.

Torcedores se afastam de uma nuvem de gás lacrimogênio, utilizado pela polícia para dispersar os manifestantes que protestavam ao redor do estádio Mané Garrinche, em Brasília, neste sábado, 15 de junho de 2013.
Torcedores se afastam de uma nuvem de gás lacrimogênio, utilizado pela polícia para dispersar os manifestantes que protestavam ao redor do estádio Mané Garrinche, em Brasília, neste sábado, 15 de junho de 2013. Reuters
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Nos Jogos Olímpicos do México, em 1968, estudantes mexicanos, a exemplo da juventude de vários países naquele ano, saíram às ruas para protestar contra o regime do presidente Luis Echeverria. A repressão foi grande e segundo um balanço oficial, criticado pelas associações de defesa dos direitos humanos, 44 manifestantes morreram.

Vinte anos depois, nos Jogos Olímpicos de Seul, estudantes extremistas denunciaram a realização do evento no país que segundo eles servia para perpetuar a divisão entre as duas Coreias. As manifestações começaram antes da abertura das Olimpíadas e continuaram durante os jogos, mas não atrapalharam o evento.

Em 1998, na Copa do Mundo da França, os pilotos da Air France aproveitaram a divulgação mundial do evento para fazer pressão e conseguir aumentos salariais. Eles cruzaram os braços no dia primeiro de junho, alguns dias antes da abertura do Mundial. A greve praticamente paralisou o tráfego aéreo francês e só foi interrompida no dia da inauguração da Copa, 10 de junho, após a assinatura de um acordo com o governo.

Nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, os aborígines tentaram fazer uma manifestação na abertura do evento para protestar contra a discriminação que sofrem, mas a mobilização foi muito pequena.

Por fim, na Copa do Mundo na África do Sul, os motoristas de taxi, excluídos do esquema oficial, fizeram greve antes da abertura do evento. Os protestos foram violentos e deixaram um morto e vários feridos, entre 2009 e 2010. Também durante os preparativos para o Mundial sul-africano, 70 mil operários que trabalhavam na construção dos estádios cruzaram os braços durante uma semana exigindo aumento salarial.

 

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